quarta-feira, 23 de novembro de 2016

10 Anos Associação Orquídeas GLBT/AM

Logo dos 10 anos da Associação Orquídeas GLBT
A Associação Orquídeas GLBT, em seus 10 anos de lutas pela cidadania LGBT na Cidade de Manaus e no Estado do Amazonas, demostra cuidado com social e a toda a população LGBT. Contudo, nos sentimos vitoriosos com todo o aprendizado que nos tem passado, enfrentando todos os tipo de descriminação. Mais estamos aqui, firmes e forte, pois a simplicidade de cada um que compõe a gestão, estão participando a cada vez mais. 
Com todos os enfrentamento das Politicas LGBT, nos descaso com as minoria. Estamos trabalhando com intuito assegurar as ações prevista no Estatuto Social da ONG.
Comissão Técnica LGBT
O movimento em defesa dos homossexuais surgiu na Europa no século passado, tendo como bandeiras a defesa dos direitos e o respeito a homossexuais e o reconhecimento perante leis dos direitos civis. Durante a segunda guerra o Nazismo política de Hitler  matou mais de 300 mil pessoas que eram gays.
Comissão Organizadora da III Conferencia LGBT/AM
No dia 28 de junho 1969 marca a data do movimento gay pelo mundo neste dia gays que estavam no bar Stonewall na cidade de Nova York rebelaram contra a perseguição feita por policiais por causa disso o movimento o dia 28 é o dia internacional do orgulho gay e lesbico.

No Brasil o movimento organiza através do jornal lampião  que surgi em 1979 o primeiro grupo de homossexuais organizados e a partir daí espalha-se pelo Brasil no ano de 1980 é realizado na cidade de são Paulo o primeiro encontro brasileiro de homossexuais ao longo dos anos o grupo de gays espalham pela América latina e ganha o mundo.
Ação de Prevenção no Carnaval 2016
Esse grupos de homossexuais são reuniões onde os seus membros discutem a perseguição e discriminação aos gays, alem de funcionaram como grupo de apoio no processo individual de cada homossexual na conquista de sua auto-estima e divulgando meios para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Em 10 anos de existência do Associação Orquídeas GLBT  apesar de contar com poucos recursos materiais e pessoal, obteve a importante vitorias e reconhecimento de direitos nas últimas décadas em Manaus e no Amazonas, a sigla passou nos últimos anos de GLS para GLBT –   Gays, Lésbicas, BissexuaisTravestisTransexuais e Transgêneros
Reunião com Município de Benjamim Constant e Tabatinga/AM com
com a Associação Orquídeas LGBT
Hoje vemos em diversas cidades do mundo passeatas que são chamadas de paradas gays para a conscientização e chamada de atenção da sociedade para os problemas que os gays sofrem a respeito de sua orientação sexual, mas historicamente o gay ou homossexual sofre discriminação durante séculos e em varias sociedades homossexuais eram reprimidos com forte torturas ou ate mesmo a morte, porem em outras o gay é aceito como um individuo bem vindo.
Reunião com a Coordenação DST/AM com Casa de Apoio Frei Monacelli
Portanto vemos que o movimento gay organizou-se nas ultimas décadas devido a  discriminação sofrida por séculos pessoas enfrentaram a ordem estabelecida e colocaram essa bandeira na busca de direitos civis e individuais hoje apesar dos avanços em muitas partes do mundo pais como Ira ainda perseguem e matam homossexuais. Podemos entender como Movimento Social a organização coletiva da sociedade civil na luta por seus direitos e reivindicação que tragam melhorias para a mesma. As formas e razões dessa mobilização pode se dar por vários motivos (econômica, política, cultural, social, religiosa e etc.). 
Reunião com Presidenta da Fundação Medicina Tropical
e Coordenação Estadual IST/AIDS/HV com Fórum Amazona,
ArtGay, Movimento cidadãs e Associação Orquídeas GLBT.
O Movimento LGBT que teve início na Europa no final do século passado e chega ao Brasil nos anos 70, tem por objetivo principal a luta pela igualdade de direitos. Assim, nosso objetivo de estudo é uma análise acerca dos principais aspectos do Movimento LGBT. Ao longo da pesquisa buscaremos relatos acerca de seu surgimento em âmbito internacional e nacional, refletir sobre suas especificidades (significação da homossexualidade, simbologia do arco-íris). Primeiramente, fizemos um breve histórico dos movimentos sociais no Brasil, a partir de autores como Azevedo e Gohn. Com base em Medes e Ferrari abordamos o histórico do Movimento LGBT. Em seguida, discorremos, a partir de Haubert, como o grupo se organiza, seus objetivos e vitorias. Logo após, há a classificação da homossexualidade segundo a identidade sexual, conforme Ferreira. Por fim, abordamos algumas das simbologias do Movimento e como o mesmo se delineia na região do Cariri. Ao longo do trabalho observa-se que, na região do cariri, o Movimento LGBT encontra-se fragilizado, tendo como única forma de manifestação a Parada Gay. Se fazendo necessário uma maior participação por parte dos integrantes do Movimento, para um acumulo de força na luta pela igualdade de direitos.

Reunião da Articulação Nacional na Luta Contra a AIDS,
 Cidade de Natal, Representação Norte na ANAIDS/2016

Evento das Profissionais do Sexo em Manaus/2016





Reunião com Deputado Estadual Luis Castro, presidente da Frente Parlamentar
Frendhat/ALEAM



Evento de LGBT/Norte

Reunião com Presidenta Dilma, tratando no nome Social das/os pessoas Trans




Diretoria da Associação Orquídeas LGBT
na Campanha da Prevenção do Carnaval
Fevereiro/2016







Reunião Técnica com o Núcleo Municipal de IST/HIV/TB de Manaus
Pactuação das Ações com as ONG/2016

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Nota Conjunta da Associação Orquídeas LGBT e contra Projeto de Lei nº 389/2015 em tramitação na Câmara Municipal de Manaus


A ASSOCIAÇÃO ORQUÍDEAS GLBT
GAYS, LESBISCAS, BISSEXUAIS E TRAVESTIS E TRANSEXUAIS.
E
MOVIMENTO EDUCAÇÃO PELA DIVERSIDADE NO AMAZONAS

O Movimento Educação pela Diversidade no Amazonas congrega lideranças LGBT, pesquisadores, educadores, profissionais de diferentes áreas e militantes de diferentes movimentos sociais em defesa da diversidade, do respeito às diferenças e contra as violências de gênero na educação. Constituído inicialmente em oposição ao Projeto de Lei nº 389/2015 em tramitação na Câmara Municipal de Manaus, o movimento articula-se produzindo ações e reflexões contrárias a propostas legislativas que ferem a liberdade de expressão, a autonomia pedagógica, o direito constitucional à diferença e, portanto, a cidadania plena.

CARTA ABERTA EM DEFESA DA
DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO

A Associação Orquídeas GLBT entidade Gays, Lesbiscas, Bissexuais e Travestis e Transexuais, o momento histórico que o país atravessa exige especialmente das pessoas atuantes na educação um posicionamento perante ações que visam impedir os diálogos construídos e interferir nos avanços já conquistados pelas políticas de Educação em Direitos Humanos. Demanda uma postura vigilante frente às articulações e propostas legislativas para o cerceamento do fazer pedagógico em nosso município e estado; e impõe a necessidade de fortalecer o compromisso com o respeito às diferenças e o combate às violências em todas as suas formas.
Muitas crianças, adolescentes e jovens têm suas trajetórias educacionais comprometidas e interrompidas em decorrência das desigualdades, discriminações e violências sofridas no âmbito escolar e também fora dele. Esse aspecto está diretamente relacionado às questões de diversidade e gênero, sobretudo ao machismo, ao racismo e à LGBTFOBIA promovidos pela negação das diferenças, pela naturalização das desigualdades, pelo estímulo ao preconceito e pela conivência com diversas formas de violências.
Grupos políticos fundamentalistas têm investido em disseminar compreensões distorcidas e preconceituosas sobre a temática de gênero que não correspondem à realidade dos estudos sobre a questão. Os estudos de gênero subsidiam reflexões e práticas que contribuem para compreender, prevenir e combater violências motivadas pelas desigualdades de gênero e pelo desrespeito às identidades de gênero e orientação sexual e vivenciadas diariamente por milhares de pessoas dentro e fora do ambiente escolar. Sem caráter prescritivo nem homogeneizante, os estudos de gênero contribuem para o respeito às diferenças e às diversidades, garantindo o caráter plural da sociedade.
A proibição de discussões sobre diferenças, diversidades e gênero nas escolas invisibiliza e violenta milhares de pessoas, estigmatiza instituições, promove a segregação entre grupos, desarticula debates e impossibilita diálogos necessários para a garantia do direito à vida, à diferença e à liberdade.
Qualquer tentativa de limitar essas discussões na educação configura-se como um ato inconstitucional porque viola os princípios da igualdade de condições de acesso e permanência na escola, da não discriminação, da qualidade do ensino e da liberdade de aprender e ensinar com respeito à diversidade cultural, étnico-racial, sexual e de gênero da população brasileira. É, portanto, indispensável discutir e promover a igualdade de gênero, de raça e de orientação sexual nas escolas como princípio de direito que assegura o fortalecimento de uma sociedade efetivamente democrática.
As pessoas e instituições que assinam e subscrevem este documento acreditam em uma educação capaz de superar as desigualdades, pautando suas ações nos princípios dos direitos humanos, privilegiando o reconhecimento da pluralidade das identidades e dos comportamentos relativos às diferenças, repudiam qualquer forma de cerceamento do direito de refletir e discutir sobre diversidade e gênero na educação e reafirmam seu compromisso de construir uma sociedade equitativa para todos e todas.

Assinam:
Paulo Oliveira – Presidente da Associação Orquídeas LGBT
Denison Alves – Coordenador da ARTGAY/Amazonas
Luiz Henrique Fernandes – Coordenador da Aliança Amazonense LGBT / ARTJOVEM
Manoel Igor  - Vice-presidente da Associação Orquídeas GLBT / ARTJOVEM
Suele Santos – Secretaria Geral da Associação Orquídeas e ABL/AM
Joyce Lorane – Rede Nacional de Trans – REDETRANS/AM
Elias Santos – Articulação Brasileira de Jovens GAYS - ARTJOVEM
Denis Pereira - Associação Orquídeas GLBT
Rebeka Queiroz - Associação Orquídeas GLBT  /UBES
Eudoxio Santos- Associação Orquídeas GLBT / CUTLGBT
Juliana Correa - Associação Orquídeas GLBT 

Keitiane Freitas -  ­ Associação Orquídeas GLBT / ABL/AM

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Associação Orquídeas Realizar I Encontro de Jovens Lideranças LGBT/Manaus.


A Associação Orquídeas LGBT, através do seu representante Legal, tem a honra de informa que no dia 29 de Julho de 2016, a Associação Estará realizando seu I Encontro de Jovens Lideranças LGBT - Politica de Saúde, Educação e Diversidade e Gênero- Juventude Quer Viver. Tema este aprovado pela executiva da Instituição para a realização do evento. Após meses de construção do evento, estaremos realizando com a parceria com o Núcleo Municipal de DST/AIDS/TB de Manaus, Secretaria Municipal de Saúde, Coordenação Estadual de DST/AIDS/TB/HV do Amazonas, mais ainda fechando outras parcerias, para que o evento tenha a grandeza social e podemos idealizar propositura para outros encontro. 
As inscrições para este evento e limitada, pois somente para Ativista LGBT que fizerem sua inscrição na Instituição Associação Orquídeas. 
Teremos varias mesas de Debate e com palestrantes com alto nível de conhecimento na Causa dos direitos Humanos e na Politica LGBT.
Logo Logo, estaremos postando aqui a Programação do EVENTO.

Paullo Oliweira
Presidente da ONG
Associação Orquídeas LGBT
e-mail: orquideasglbt@hotmail.com

domingo, 22 de maio de 2016

Nota Publica da Coordenação Fórum Amazonas de OSC/DST/AIDS/TB e HV - Fechamento da Policlínica Cardoso Fontes/AM

Nota Publica da Coordenação Estadual do Amazonas

Fórum Amazonas de OSC/DST/AIDS/TB e HV


É Lamentável que o Governo do Estado do Amazonas, esta tratando as principais Secretarias do estado como a de SAÚDE do Amazonas, já possuímos uma saúde singular de pouco apoio nos nível de Manaus e Amazonas, ditando que é por conta da Crise Econômica que nesta sexta feira (20/05/2016) o Governo do Amazonas decretou o Fechamento da Policlínica Cardoso Fonte, Policlínica esta de Referencia do Trabalho das tuberculose no Estado e Referencia Regional. Durante várias décadas, o atendimento dos casos de tuberculose esteve centralizado na Policlínica Cardoso Fontes, centro de referência estadual para o controle da doença. O processo de descentralização teve início na década de 90, mas, até o fim de 2002, das 9.628 notificações existentes no banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), somente 385 (4%) haviam sido notificadas por Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município. Com Tudo isso os fatores nos cerca pela desapropriação dos Recursos da SAUDE, enfatizando o corte deste referencial pelo cuidado com a pessoa. O Fórum Amazonas das Organizações da Sociedade Civil (OSC) AIDS/HIV/Tuberculose (TB) e Hepatites Virais (HV) do Amazonas vêm por meio desta NOTA MANIFESTAR INDIGNAÇÃO a toda à população do Estado do Amazonas a sua indignação a atual situação da saúde pública do Estado. Sendo uma situação preocupante e grave na medida adotada pelo Governador do Estado do Amazonas entre as várias decisões acerca dos corte na saúde, decide fechar a Policlínica Cardoso Fontes. Este Governo eleito em 2014 com um programa de governo que pregava a diminuição significativa de ocorrência de casos de tuberculose no Amazonas, o Governador acabou dando um GOLPE MORTAL NO TRABALHO realizado para diminuição da incidência da doença da tuberculose no estado do Amazonas, ao decidir fechar as porta Policlínica Cardoso Fontes, referencia no tratamento da doença no Estado. A Policlínica Cardoso Fontes é a única no Estado a fazer o tratamento para a Tuberculose Multirresistente. Agora, a menos que o Governador e sua equipe tenham um plano de atendimento, os pacientes com Tuberculose Multirresistente terão que realizar seu tratamento em outros estados. Sendo assim, o Fórum Amazonas de OSC/DST/AIDS/TB e HV, que desenvolve trabalho social das DST/AIDS/HV e Tuberculose, vem manifestar a sua indignação entendendo que a atual situação da saúde pública no Estado é inadmissível, e que o Fórum Amazonas, encaminhara oficio para o conselho Estadual de Saúde, para saber o posicionamento a respeito deste caso, que entre outros. Sendo o estado que ocupa o primeiro lugar em incidência de tuberculose no Brasil, fechar um centro de referência em tratamento da doença é uma decisão no mínimo insensata. Nós, do Fórum Amazonas declaramos a toda sociedade amazonense que este Fórum Amazonas, buscará de forma incessante que o Governador do Estado do Amazonas, Secretaria de Estado da Saúde e Assembleia Legislativo do Amazonas, que seja revista a sua decisão de Fechar a Policlínica Cardoso Fontes.
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Nota Publica sPROJETO DE LEI Nº. 389 /2015 que PROÍBE na grade curricular das Escolas do Município de Manaus as atividades pedagógicas que visem à reprodução do conceito de ideologia de gênero (autor – Ver. Marcel Alexandre – PMDB)







NOTA PUBLICA 
(PROJETO DE LEI Nº. 389 /2015 que PROÍBE na grade curricular das Escolas do Município de Manaus as atividades pedagógicas que visem à reprodução do conceito de ideologia de gênero (autor – Ver. Marcel Alexandre – PMDB)

A Associação Orquídeas GLBT, Articulação Brasileira de Gays do Amazonas – ARTGAY/AM, Setorial Estadual LGBT do PT/AM e Juventude da Democracia Socialista – KIZOMBA Arco Iris/AM, vem através do presente REPUDIAR o PROJETO DE LEI Nº. 389 /2015 que PROÍBE na grade curricular das Escolas do Município de Manaus as atividades pedagógicas que visem à reprodução do conceito de ideologia de gênero (autor – Ver. Marcel Alexandre – PMDB). 

A Associação Orquídeas GLBT, Articulação Brasileira de Gays do Amazonas – ARTGAY/AM, Setorial Estadual LGBT do PT/AM e Juventude da Democracia Socialista – KIZOMBA Arco Iris/AM, intende que a ideologia de gênero não é nada mais que a negação de que existem sexos ao nascimento, com a afirmação que a sexualidade é uma construção social, onde a pessoa escolheria o que deseja ser. É também implantado na linguagem, com a negação de gênero nas palavras, com a substituição das letras o e a pela letra x; para dar um exemplo, a palavra menino, ou a sua variação no feminino, que seria a palavra menina, transformam-se em meninx, visando à neutralidade. A ideologia de gênero, na verdade, tem suas origens nas ideias dos países do comunismo, Karl Marx e Friedrich Engels.
Na submissão da mulher ao homem através da família, e na própria instituição familiar, Marx e Engels entenderam estar à origem de todos os sistemas de opressão que se desenvolveriam em seguida. Se essa submissão fosse consequência da biologia humana, não haveria nada que fosse possível fazer. Mas no livro “A origem da família, da propriedade privada e do Estado”, o último livro escrito por Marx e terminado por Engels, esses autores afirmam que a família não é consequência da biologia humana, mas do resultado de uma opressão social produzida pela acumulação da riqueza entre os primeiros povos agricultores. Eles não utilizaram o termo gênero, que ainda não havia sido inventado, mas chegaram bastante perto.
Tal ideologia é um crime em vários aspectos: primeiramente, se considerarmos a ideia de a administração central decidir o que o aluno deve ou não aprender, ignorando totalmente o direito de escolha dos pais em relação à metodologia de ensino desejada por eles. Segundamente, pela atribuição dos municípios perante o Plano Nacional de Educação, que é a de fornecer a chamada educação básica, que vai do chamado maternal até o quinto ano do ensino fundamental; ou seja, esse tipo de ideologia seria ensinado para crianças de 0 a 10 anos, o que seria uma afronta dos atuais administradores governamentais, “especialistas” em educação, e de suas agendas panfletárias à educação formativa fornecida pelos pais de acordo com os seus preceitos, opiniões, crenças e tradições, numa clara forma de doutrinação ideológica. Terceiro, que o gênero é um conceito ideológico que tenta anular as diferenças e aptidões naturais de cada sexo; e há ainda o quarto aspecto, que consiste em ignorar o indivíduo em prol da formação de militância e blocos coletivos.
Não podemos deixar que o Estado e/ou municípios tentasse definir o que é melhor para os nossos filhos em matéria de educação. É tarefa e direito dos próprios pais definir como esse tema será abordado e tratado nas famílias. Se os Planos Municipais de Educação forem aprovados tal como estão sendo propostos, os pais e mães brasileiros se tornarão reféns das agendas defendidas pelo governo, que, como já vimos anteriormente e como já ocorre em diversos lugares do país, distribuem materiais “didáticos” que visam corromper precocemente as crianças brasileiras. Ou que se proponham novas soluções, como o voucher educacional, onde os pais escolheriam qual tipo de educação seu filho teria, com o governo apenas pagando a escola.
Em 2013, foi proposta a introdução da palavra “gênero” no Plano Nacional de Educação (PLC 103/2012), mas que não foi aprovada. O que poderia parecer somente um simples acréscimo terminológico, na verdade esconde uma perniciosa ideologia, chamada de “Ideologia de Gênero”
O conceito “Ideologia de Gênero” foi criado por sociólogos reunidos em uma conferência da ONU na cidade de Pequim, em 1995. Apesar de ser uma invenção dos últimos 20 anos, essa ideologia solidificou-se na cultura global de tal maneira que afeta a compreensão da família, repercute na esfera política e legislativa, no ensino, na comunicação social e na própria linguagem corrente.
Segundo esta ideologia, os papéis entre homens e mulheres, dentro do contexto do matrimônio e da família, deve ser substituída por relações sexuais física e psicologicamente versáteis e que não obedecem a uma ordem da natureza e dignidade que lhes é própria. Segundo essa teoria ideológica os dois sexos – masculino e feminino – são considerados construções culturais e sociais, de modo que, embora existindo um sexo biológico, cada pessoa tem o direito de escolher o seu sexo social (gênero). Seus adeptos querem ensinar às crianças que elas, socialmente falando, não são homens ou mulheres, mas podem escolher qualquer opção sexual que quiserem. Para os seus defensores, quando a criança nasce ela não deve ser considerada do sexo masculino ou feminino, mas somente uma pessoa do gênero humano, que depois fará a escolha do seu próprio sexo. 
 Ao mesmo tempo, a Ideologia de Gênero ensina que a família, sempre considerada pela humanidade de todos os tempos como lugar autêntico onde se transmite as formas fundamentais de ser pessoa humana, passa a não ter um formato pré-estabelecido pela natureza, pois a construção do gênero despreza as diferenças dos sexos e as bases, tanto biológicas quanto psicológicas, da complementariedade entre o homem e a mulher. Assim sendo, a criança e o adolescente perdem os referenciais éticos e antropológicos da construção da própria identidade e passam, arbitrariamente, a construir-se e definir-se como lhe agrade, refletindo um subjetivismo relativista levado ao extremo e negando o significado da realidade objetiva.
A igualdade entre homem e mulher é um dos maiores direitos da pessoa humana. Na Ideologia de Gênero, porém, não se trata de igualdade de diretos, mas do próprio nivelamento de qualquer diferença, inclusive a diferença biológica entre homem e mulher. Infelizmente, a maioria das pessoas, os pais principalmente, desconhecem o que significa o conceito “gênero”, a ideologia que está por detrás dele e as consequências que podem produzir na educação das crianças e dos adolescentes – confusão nas crianças, uso comum dos banheiros, promiscuidade, gravidez na adolescência, perda da autoridade paterna sobre a educação sexual dos filhos, impedimento do ensino da moral cristã mesmo nas escolas confessionais, etc.
Um olhar crítico seria suficiente para verificar a não plausibilidade de tal ideologia, como prova o norueguês Harald Eia, formado em Ciências Sociais, em uma série de programa televisivos por ele dirigida chamada “Brainwash” (Lavagem cerebral), onde demonstra a inconsistência e não razoabilidade da Ideologia de Gênero. Sendo assim, nos que lutamos diariamente por igualdade de gênero, por uma inclusão social, por educação de qualidade, somo contrario a este Projeto de Lei nº389/15, de autoria desse Vereador conservador Marcel Alexandre do PMDB/Manaus.
Manaus (AM), 23 de dezembro de 2015.

Assinam esta Nota Publica

Associação Orquídeas GLBT / AM
Articulação Brasileira de Gays do Amazonas – ARTGAY/AM
Setorial Estadual LGBT do Amazonas – SETLGBTAM
União de Jovens Estudantes Gays do Amazonas - UJEGAM
Central Única dos Trabalhadores LGBT/ CUTLGBT
Juventude Democracia Socialista do Amazonas – Kizomba Arco Iris AM
Coletivo ParaTodos LGBT
Diretoria LGBT da União Nacional dos Estudantes (UNE)

1º Conferência Regional Metropolitana de Politicas Públicas de Direitos humanos e Promoção a Cidadania - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais da Região Manaus

















Projeto Político Pedagógico - Associação Orquídeas de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis. ORQUÍDEAS GLBT DO AMAZONAS




Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico da Associação Orquídeas Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis, vêm apresentar as principais concepções, valores e princípios institucionais que impulsionam nossa ação e trabalho. Vem mostrar aquilo em que acreditamos e como contribuiremos para construção de uma sociedade com relações mais saudáveis e espontâneas.
Vivemos em uma sociedade imersa em profundas desigualdades sociais que podem ser percebidas em todos os campos de nossa vida (social, econômico, político, cultural, religioso). Além de nossas vidas, nossas relações são diretamente afetadas tornando-se frágeis e nossas ações isoladas.
A Associação Orquídeas é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, criada por Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis dos movimentos sociais e populares que idealizaram uma nova organização que trabalhasse com toda juventude por sempre acreditar no potencial criativo e inovador do jovem.
Acreditamos que podemos “Contribuir para o desenvolvimento integral dos jovens gays, travestis afirmando seu papel social como promotor de cidadania através da intervenção concreta na proposição e consecução de políticas internas e públicas”.
Identificamos dois segmentos como público: adolescentes/jovens e jovens gays, jovens Travestis. A Associação Orquídeas é nossa área de atuação na qual trabalhamos dois eixos temáticos: Políticas Públicas e Relações de Gênero, nos seguintes programas: Formação Integral para Jovens, Formação Continuada para jovens Gays, Articulação em Redes e Gestão & Desenvolvimento Institucional.
Objetivo Geral
Desenvolver uma prática político-social visando o protagonismo da juventude, contribuindo para a construção de uma sociedade justa, democrática, fraterna e sustentável.  

Fundamentos Político-Educativos
           
Procuramos tentar inserir como valor à necessidade de uma juventude que redescubra o sentido ético da vida, que se encontra camuflado em meio aos acontecimentos atuais, nas consequências da remodelação do capitalismo e da globalização, a saber: aumento da exclusão social e da pobreza, colapso da democracia e uma alienação cada vez maior. Essa redescoberta tem de incitar a procura por novos valores. Valores esses centrados em nova perspectiva de sociedade e de vida e que tragam, como consequência, mudanças pessoais e coletivas.
Há, a partir desses conceitos, uma necessidade emergente de transformarmos os padrões sociais vigentes, e tais inovações só poderão vir a ocorrer com um novo olhar sobre a realidade. A partir da reconfiguração da nossa vivência ética, poderíamos modificar o momento atual, em que a sociedade luta por satisfazer direitos primários como alimentar-se, abrigar-se, vestir-se, “cuidar da cria”, educar, enfim, viver. Direitos humanos que precisamos assimilar discutir, e tornar “real”. O respeito às diferenças, a valorização e o compromisso com a vida, a percepção do outro, a consciência planetária, de que fazemos parte de um grande universo em que somos causa e consequência do que é traçado na história. 
A partir do conhecimento, o ser humano começa a perceber a importância de sua presença no mundo e como sua interferência pode influenciar no processo de transformação dos valores. A partir dessa consciência, passa a envolver-se em lutas específicas e gerais em busca da melhoria de suas condições de vida bem como da sociedade.
A educação não deve ser um fim único. Ela é o fruto de uma interação, de trocas e de mudanças conceituais e estruturais, e deve levar o indivíduo a desenvolver-se em seus múltiplos aspectos: biológico, cognitivo e social. Representa um forte e importante mecanismo de conscientização e libertação, tornando-se um espaço de transformação política, intervenção social e construção da cidadania. Não é somente uma transferência de conhecimentos, mas algo que é construído e reconstruído permanentemente na relação que se dá entre educadores e educandos visto que, não somente os educadores vêm carregados de saberes, mas também os jovens, que são vistos como detentores de conhecimentos, a partir de sua vivência e história pessoal.
Compreendemos os jovens não como causa e/ou vítima dos inúmeros problemas sociais existentes, mas como parte dessa solução. Sujeitos capazes de construir e partilhar junto com os outros o desejo de uma “sociedade possível de se viver”.
Juventude é um termo construído socialmente. É um “espaço transitório” entre a adolescência e a fase adulta, caracterizado por transformações biológicas, psicológicas, culturais e sociais. Uma das fases da vida humana, em nossa visão, situada entre 15 e 29 anos.
Queremos pensá-la a partir dos espaços onde suas vidas se estruturam e lhes deixam marcas. Queremos reconhecer o jovem como sujeito em busca de sua autonomia e, a partir de sua própria história, protagonista de novos valores e de novos espaços.
“O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu carácter.”
             
Princípios Metodológicos
         A Associação Orquídeas é uma organização nascida em Manaus e como tal carrega em sua essência a resistência, a garra e a luta dos Gays, Lesbiscas, Bissexuais e das Travestis. Apostamos na potencialidade e criatividade da juventude, que a partir de seus sonhos, individualidade, projetos (coletivo e pessoal) e propostas, manifestam mudanças reais e possíveis no seu cotidiano.
Para nós são primordial não perder de vista a cultura e a arte Amazônica, colaborando para a valorização desta, através da proposição de novas práticas fundamentadas no diálogo, no respeito, no cuidado, na alteridade, na equidade.
Acreditamos que Educação é um processo que envolve reflexão, ação e a escuta pedagógica centralizada na vida. Desta forma, esperamos fortalecer e criar vínculos de identidade pessoal, com o outro e com a totalidade.
Neste intuito, aos jovens são proporcionados espaços de discussão, partilhas, experiências, encontros com novos mundos, possibilidades e realidades, construção e desconstrução do saber, onde estes se percebam sujeitos corresponsáveis consigo e com os outros (sociedade e demais seres).
Neste sentido, o fazer pedagógico pode ser traduzido através de práticas educativas que valorizem a autonomia dos sujeitos, que tenham a reflexão teórica como elemento estruturante da nossa ação, que aportem a criticidade, a alegria, a ousadia, a esperança e o questionamento cotidianamente e que tenham o diálogo como instrumento de comunicação.

Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e solidário!
Para tanto, trabalhamos com:
·         Congressos, festivais, seminários e oficinas - momentos formativos, de vivências, aglutinação, intercâmbio de experiências, lúdicos, artísticos, onde acontecem estudos de pares e os jovens dispõem de acesso a diversos recursos;
·         Grupos focais – momentos de metodologias construídas e experimentadas, de diagnóstico e constatação e de intercâmbios;
·         Pesquisa – coletas estatísticas, intercâmbios e construção de saberes, conhecimento dos impactos e encontro com a realidade.
Campos de atuação
A juventude é uma idade horrível que apreciamos apenas no momento em que sentimos saudade dela.

Nossa atuação está baseada em dois campos: Estudantes, Juventude e Políticas Públicas para Adultos Gays, Lesbiscas, Bissexuais e as Travestis.
Para que a sociedade tão sonhada venha a efetivar-se de fato, é necessária a participação de todos e todas. A questão de estudantes, juventude perpassa todos as dimensões da vida. Garantir que as oportunidades sejam iguais, que homens e mulheres possam conviver sem a dominação de um é um desafio a que nos lançamos. O respeito às diferenças, a livre orientação sexual, a paternidade/maternidade responsável, o cuidado com o ser, o afeto, a adoção de comportamentos e posturas que respeitem a si mesmo e ao outro são importantes passos que devemos tomar em nossas ações cotidianas.  
As políticas públicas são diversas medidas e ações utilizadas como objeto de intervenção social onde os recursos e bens públicos são destinados à resolução de problemas sociais e políticos, para responder as demandas vindas da sociedade.
A sociedade civil possui um importante papel na proposição, elaboração e fiscalização dos recursos públicos, visto que estes pertencem à sociedade e foram recolhidos através da arrecadação de impostos, o que fortalece a idéia de que todos têm o direito ao acesso, já que deles participaram por meio de sua contribuição.
Seu surgimento foi uma conquista social, servindo como mecanismo em defesa da cidadania. Para tanto, a sociedade civil precisa estar organizada. A transparência, a descentralização de poderes e a participação popular são questões fundamentais.
Por sua vez, os jovens também são convocados a serem atores sociais. “São os que podem vir a ganhar ou perder. Podem ser afetados pelas decisões e ações. São capazes de afetar as decisões”.
Portanto, a juventude e esporte e lazer por sua capacidade de criar, sua vitalidade e vontade de ver acontecer pode muito bem contribuir.

6. Programas

            A Associação Orquídeas possui quatro programas que se dividem e  complementam nossas ações de forma estratégica. São eles:
ê Programa de Formação Integral para Jovens – este programa tem como foco direto o nosso público – a juventude. Através desse trabalho e do contato com os jovens aprimoramos o estudo acerca do fenômeno juvenil, conhecemos e entendemos de perto o perfil da juventude manauara. O jovem sendo entendidas em seus anseios, suas angústias, suas dúvidas, sua rebeldia, apaixonados por seus ideais e convicto, que pode fazer parte da construção de um novo tipo de sociedade.
ê Programa de Formação Jovens Gays e Travestis – acreditamos que os educadores são estrategicamente essenciais no processo formativo da juventude. Com eles buscamos descobrir e construir metodologias mais participativas que respeitem os jovens como os seres de direitos que são e ajudem a vencer as barreiras nas relações que existem na família, na escola e na comunidade.  
ê Programa de Articulação em Redes – os outros programas têm uma ação mais voltada para formação. Entretanto, sabemos que o intercâmbio e a articulação entre as organizações diversas são uns importantes instrumentos para construção de uma nova nação. Acreditamos que o protagonismo juvenil é uma alternativa saudável onde o jovem e o educador, cada um no seu espaço, pode mostrar sua ação, propor fiscalizar políticas para a juventude e a sociedade, através do estabelecimento de relações em redes e parcerias com outras organizações ampliando, assim, sua atuação.
ê Programa de Gestão e Fortalecimento Institucional – todo esse trabalho com a juventude necessita ser amparado por um suporte. Esse programa visa o fortalecimento de nossas ações, a criação de uma referência para a realização do trabalho, a formação contínua da equipe de trabalho e a facilitação de reuniões e avaliações com as diversas instâncias que compõem a União Municipal dos Estudantes Secundaristas garantindo a democracia organizacional da entidade.


Paulo de Oliveira 
Presidente da ONG

Associação Orquídeas GLBT